quinta-feira, 12 de março de 2009

Para os manhosos de Portugal

Não vou aqui falar da capa de hoje do correio da manha onde quase não se lê que o Porto está entre as 8 melhores equipas da Europa, não vou aqui falar das nomeações para este fim de semana onde Jorge Sousa será o próximo a passar pelo túnel sombrio, nem sequer me vou referir ao colinho dado pelo João (tal como previ) aos mouros na Figueira. Vou dedicar este momento de alegria ao Manha, ao Rui Santos, ao Delgado e ao Cartaxana. Que hoje estão de cama, por certo...Na terça o Manha escrevia que o Porto ia receber um Madrid que não estava cansado de jogar na jornada anterior com o Benfica, insinuando que o Porto tem ganho a alguns adversários por eles se desgastarem no jogo anterior com os vermelhos. No sábado o Rui Santos aludiu a erros propositados, estaria já a prever o que Polga e Patrício fariam dias depois em Munique? A verdade, por muito que doa, é esta: O FC Porto orgulha a Nação. A Nação que devíamos ter, não esta nação cheia de ridículos, invejosos, manhosos e frustrados.

Aqui fica também a excelente crónica de J.M.Ribeiro no Jogo de sábado que resume toda esta (agora quase finalizada) novela de apitos com alvos definidos desde o início, o FCP e JNPC:


«Desde Julho do ano passado, a cada sentença dos tribunais civis, da UEFA ou do Tribunal Arbitral do Desporto, foi ganhando forma a certeza de que há, no Apito Final, duas realidades muito distintas: aquela que se extrai do grosso da Imprensa, em consonância com a opinião maioritária de quem, no futebol, tem acesso à comunicação social; e a das pessoas crescidas.De Julho até cá, o Comité de Apelo da UEFA reprovou a decisão de afastar o FC Porto da Liga dos Campeões tomada pelo Comité de Disciplina; o Tribunal Arbitral (TAS) deu-lhe o golpe de misericórdia, enterrando o assunto definitivamente em Setembro com um acórdão tão claro que só um advogado muito distraído admitiria uma súbita ressurreição. A revisão da regra que teria afastado o FC Porto, ordenada pelo TAS há cinco meses, foi recebida esta semana com grande espanto. Entretanto, o Supremo Tribunal Administrativo repudiou a utilização das escutas telefónicas nos processos do Apito referentes ao Leiria, indiciando a conclusão que terão os restantes recursos quando lá chegarem; e o Tribunal da Relação arquivou a versão criminal do "caso da fruta" colocando um rótulo à principal testemunha: "Não tem credibilidade."A famosa reunião/motim do Conselho de Justiça, censurada ontem com uma palmada nas costas ao diabolizado presidente Gonçalves Pereira, é outro exemplo de como a visão vencedora, no meio futebolístico, difere das perspectivas verdadeiramente alheadas destes ambientes. Porquê? Quem sabe? Talvez porque as decisões destas últimas não puderam ser guiadas no escuro por cortejos de opiniões luminosas e manchetes de néon.»

5 comentários:

dragao vila pouca disse...

Meu caro Calabote, quando essas figurinhas absolutamente patéticas, doentias, que destilam ódio por todos os póros, abrem a goela, os factos demonstram exactamente o contrário e tornam-nas ridículas e pior, fazem-nos passar por alguém sem credibilidade, cujo o único motivo que os leva a dizerem o que dizem, é o ódio e a inveja do F.C.Porto.

É o preço que temos de pagar por sermos grandes, num país de anões.

Um abraço

Guezt disse...

Agora que as Petições estão tão na moda, decidi criar a minha própria:

PELA VERDADE JORNALÍSTICA
http://www.ipetitions.com/petition/pelaverdadejornalistica/

Já que alguns profissionais da área são tão preocupados com a verdade (a deles), espero que assinem também esta petição.

jornaisdesportivos.blospot.com

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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