Mais 3 pontos e morre o calabote, outra vez

O Calabote já se foi há uns meses. Morreu. O verdadeiro. O único árbitro que foi irradiado (final da década de 50) por corrupção sem se castigar o clube que o corrompeu (Benfica). Este calabote, uma imitação, em tons de brincadeira, nasceu para que não os deixassem ganhar «dentro do campo», ou pelo menos fazendo as coisas pelo outro lado. Mas e, contrariamente à euforia que se instalou em Portugal na 1ª volta da Liga do Hermínio, parece que não foi mesmo possível que os mentores da verdade desportiva conseguissem ganhar, pelo menos dentro do campo. Ao clube do meu coração, prestes a garantir novo êxito (tetra) que justificará o estranho silêncio de Cartaxanas e afins assim como explicará a depressão que se instalou nas últimas semanas nos gabinetes do Rascord fica uma palavra de agradecimento por mais uma alegria. É o tetra. É o FC Porto. É por quem suspiro. E com a alegria que pode surgir já na próxima jornada (ou nas duas seguintes) o calabote encerra o serviço. Como nota final digo-vos que será o Portuense Artur Soares Dias quem apita o jogo do tetra. Um bom árbitro, que nenhuma suspeita me levanta, à partida. Que esteja atento à violência sobre os jogadores azuis e brancos. É que se o campeonato tivesse mais 3 ou 4 rondas ainda tínhamos que recorrer aos juniores.