quarta-feira, 18 de março de 2009

Cosme e um tetra cheio de minas e armadilhas

Quatro e cinco pontos de avanço começam de facto a perturbar muita gente. O Famalicense Cosme Machado fez de tudo para agradar aos aziados do último fim de semana. Tentou chegar ao recorde de Lucílio (vai ser este que vamos apanhar em Guimarães, querem apostar?) de no mesmo jogo escamotear 4 penaltys ao FCP mas não o conseguiu. Ficou pelos 3 (2 sobre Lisandro e 1 sobre Cissokho). Dizem que tem uma simpatia pelo Porto, imaginem lá se não a tivesse... Conseguiu também num desses penaltys castigar Lisandro para o próximo jogo e continua na senda das más arbitragens quando nos apita em casa. Em 2007 frente ao Nacional 1 golo mal anulado e 1 penalty, em 2008 frente à Académica expulsou de forma patética Mariano e este domingo foi adiando, conforme todos viram, a nossa mais que justa vitória. Faltam 8 jornadas para o tetra. Faltam 8 "Cosmes" de apito na boca prontos para todo o serviço. Um longo caminho minado e cheio de armadilhas montadas naqueles gabinetes onde projectaram o apito inquinado. E, uma nota final, para dizer que no Domingo Desportivo tiveram o descaramento de não considerarem o 1º lance, em que Lisandro é abalroado pelo redes Figueirense, como sendo um caso polémico. Carlos Daniel, como te compreendo, esse teu fim de semana foi "tristonho" apesar do sol que brilhou no Norte do País.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Para os manhosos de Portugal

Não vou aqui falar da capa de hoje do correio da manha onde quase não se lê que o Porto está entre as 8 melhores equipas da Europa, não vou aqui falar das nomeações para este fim de semana onde Jorge Sousa será o próximo a passar pelo túnel sombrio, nem sequer me vou referir ao colinho dado pelo João (tal como previ) aos mouros na Figueira. Vou dedicar este momento de alegria ao Manha, ao Rui Santos, ao Delgado e ao Cartaxana. Que hoje estão de cama, por certo...Na terça o Manha escrevia que o Porto ia receber um Madrid que não estava cansado de jogar na jornada anterior com o Benfica, insinuando que o Porto tem ganho a alguns adversários por eles se desgastarem no jogo anterior com os vermelhos. No sábado o Rui Santos aludiu a erros propositados, estaria já a prever o que Polga e Patrício fariam dias depois em Munique? A verdade, por muito que doa, é esta: O FC Porto orgulha a Nação. A Nação que devíamos ter, não esta nação cheia de ridículos, invejosos, manhosos e frustrados.

Aqui fica também a excelente crónica de J.M.Ribeiro no Jogo de sábado que resume toda esta (agora quase finalizada) novela de apitos com alvos definidos desde o início, o FCP e JNPC:


«Desde Julho do ano passado, a cada sentença dos tribunais civis, da UEFA ou do Tribunal Arbitral do Desporto, foi ganhando forma a certeza de que há, no Apito Final, duas realidades muito distintas: aquela que se extrai do grosso da Imprensa, em consonância com a opinião maioritária de quem, no futebol, tem acesso à comunicação social; e a das pessoas crescidas.De Julho até cá, o Comité de Apelo da UEFA reprovou a decisão de afastar o FC Porto da Liga dos Campeões tomada pelo Comité de Disciplina; o Tribunal Arbitral (TAS) deu-lhe o golpe de misericórdia, enterrando o assunto definitivamente em Setembro com um acórdão tão claro que só um advogado muito distraído admitiria uma súbita ressurreição. A revisão da regra que teria afastado o FC Porto, ordenada pelo TAS há cinco meses, foi recebida esta semana com grande espanto. Entretanto, o Supremo Tribunal Administrativo repudiou a utilização das escutas telefónicas nos processos do Apito referentes ao Leiria, indiciando a conclusão que terão os restantes recursos quando lá chegarem; e o Tribunal da Relação arquivou a versão criminal do "caso da fruta" colocando um rótulo à principal testemunha: "Não tem credibilidade."A famosa reunião/motim do Conselho de Justiça, censurada ontem com uma palmada nas costas ao diabolizado presidente Gonçalves Pereira, é outro exemplo de como a visão vencedora, no meio futebolístico, difere das perspectivas verdadeiramente alheadas destes ambientes. Porquê? Quem sabe? Talvez porque as decisões destas últimas não puderam ser guiadas no escuro por cortejos de opiniões luminosas e manchetes de néon.»

quarta-feira, 4 de março de 2009

As encomendas do João

Neste estádio não gozavam com a nossa cara. Eram outros tempos. Outra imponência, outros adeptos. Hoje, no novo estádio, entre esses mesmos sofredores há também os de fato e gravata que só lá vão por convite e quase não abrem a boca. Que se conformam com arbitragens como a de João Ferreira no último clássico. Que gozou com o FC Porto do início ao fim, terminando apontando aquela falta ao minuto 91 no canto com receio que a encomenda não ficasse como desejava o seu patrão. Como prémio pelo penalty não assinalado, as expulsões de Derlei, Polga e Pedro Silva perdoadas, o João, que afinal voltou aos velhos tempos, está já escalado para um novo frete ao regime. Naval-Benfica. É esta a nova encomenda do João sem medo. Ou do João, pode ser o João... E os novos Portistas, os que comem pipocas como numa sala de cinema, vão aceitar com toda a naturalidade a dualidade de critérios que o João vai demonstrar em apenas uma semana. Mas eu, não. Nem sequer vou ver o jogo. Nem sequer ouvir o Cruz dos Santos a destilar ódio ao FCP analisando as arbitragens no DD do vermelhão de Paredes. Eu só quero que chegue sábado e que o meu clube ganhe no Mar, mais uma batalha, com Rui Costa a apitar de forma isenta, como sempre lhe reconheci. E no domingo, aí sim talvez vá ao cinema comer umas pipocas.